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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O CÊREBRO E O CORAÇÃO(THE HEART AND THE BRAIN)







Eu era,uma vez..
Uma vez eu era..
Sabe que o vento segue em frente,
nas entrelinhas..
Sabe que uma linha tece gradualmente e
gosta de coloca-la de forma linear.
''Veja o pássaro sobiar''-dizia a avó
''Abra os olhos e veja o luar''-diz  o presente.

heartcriedbangbang:
“   Rowland S Howard, 1977. Inkjet print
”







Optei pela máscara que lhe agradava.
Enfraquecendo assim,minhas asas.
Hoje já sou maranata e voo bem alto.
Fui um tolo,mas hoje,reconheço que
sou feito de barro e amor.




segunda-feira, 22 de agosto de 2016

UMA ÁRVORE CHEIA DE MAÇÃS MADURAS(A TREE FULL OF RIPE APPLES)







Em minha alma nascem lírios.
No coração são tulipas e na mente,são sementes.
Planto em um vasto campo,onde permaneço
plantando,infinitamente..
Já se foram as mortas,a tempestade,a praga..
Já se foram os castelos,as chagas,a hegemonia
do preto no branco,massacres...
Agora,é apenas eu,o sol e a lua.
Nenhum deus mas,eu em essência.












segunda-feira, 15 de agosto de 2016

O TOPO DA MONTANHA(THE EDGE OF THE MOUNTAIN)










Um pássaro deslocou o osso de uma asa,
enquanto,o vento batia forte no rosto e,a liberdade era
eco e,com frequência em sua essência.
O pássaro será o mesmo depois?
O vento sempre direciona de forma monótona?
A caída certamente não é certeira.
Gaia não nasceu do pó da terra mas sim,
o ser humano que,segue por desvios e,em linha reta.
Pois mude,aceite o que está ao seu lado.
A luz não é uma linha de chegada mas,um universo.












segunda-feira, 8 de agosto de 2016

ECLIPSE SOLAR(SOLAR ECLIPSE)







Minha garganta se atrofia em palavras.
As palavras anseiam por sua saída,
a mente se esvaie e,o lápis se desintegra.
O meu coração palpita,bombeia pelo afego
do vento,do canto dos pássaros,do inaldível..
O meu coração,assim como minha mente,não
diferencia as ondas da maré pois,é todo muito caótico e,trivial.



segunda-feira, 1 de agosto de 2016

EU EXISTO PARA EXISTENCIALIZAR(I EXIST TO EXISTENCIALIZE)







O horizonte afrente,
o acender da mente,
a garra descontente,
o mar incandescente.
A brasa queima,
queima,queima..
O fogo arde,arde..
O ser decai ao seu olhar.
O ego toma conta,
toma posse da inconsciência
cheia de ardores, em vão pelo ego.
Bom,sou mais que,um simples padrão
de inconsistências materialísticas.
Mais do que tudo no mundo.
Sou,sou e sou infinitamente..
Não preciso do seu sorriso esbranquecido ou,
da carcaça que,esconde atrás das costas.
Se quiser ajuda,não precisa mudar o ser.
Basta agarrar a minha mão e,voar para bem longe de irrelevâncias existenciais.