Powered By Blogger

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

CAVALO FORA DA CAVERNA(CHEVAL EN DEHORS DE LA CAVERNA)







Observo a luz do luar,enquanto escrevo,
na calada da noite,aprendendo comigo,
com os demais,com o silêncio que me persegue.
Na calada da noite,posso ser eu mesmo,
sem demagogias,ansiedades,complacências
atrofiantes em minhas cores,em meu infinito.
Na calada da noite eu me reabasteço.
Na calada da noite,reaprendo e renasço.
E que venha o sol com um novo começo,
uma nova estrutura,um novo jeito de iluminar.










segunda-feira, 5 de setembro de 2016

PINGOS AZUIS EM UMA VISTA EFÊMERA(BLUE DROPS IN A EPHEMERAL VIEW)

Pejac
Herida, 2016. Acrylic and oil on canvas.



Lucia Schulz Moholy, Typewriter on Desk in Walter Gropius’s House at the Bauhaus, Dessau, 1926

Não consigo nadar no meio da tempestade.
Simples e sutilmente eu afundo.
A simplicidade pra mim agora,está nos pássaros
que vi voando ao abrir os olhos.
Fora da cárcere sistemática eu me esvai.
Fora de tudo do mundo estou,
pronto pra voltar á terra prometida.







Mãe,fale comigo sobre isso:
nossa complexidade transcende-me.
Quero detalhes mas é cada infinito,
no seu olhar,no nascer do sol,nessa nova estação.
Me sinto alienado mamãe,tenho vontade de sumir.
Não quero que seus olhares me abatam.
Estou caindo do cavalo constantemente agora mas
sempre levanto,pronto pra sentir o vento no rosto.
E se eles não querem e não me entendem,deixo de lado.
Não devo carregar a farda de ninguém pois,
a minha já é pesada.