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segunda-feira, 30 de maio de 2016

LAÇOS FORMANDO CADEIAS(BONDS FORMING JAILS)








Tomando um refresco á tarde,
revivendo tempos de infância.
Tempos no qual os passos eram limitados.
Tempo em que parei de amamentar-me,
e passei a refugiar-me intransitivamente.
Tempos de negligência e medo.

Era  em cima e,em baixo da cama.
No teto,afora,no sol,na lua.
Era o medonho mundo.
Os demônios interiores extraindo-me.
Não eram bolas,quebra-cabeças..
Eram sinas do destino mesmo.

Tempos desperdiçados ao vento,
transformados em cinzas,
em uma contínuo martírio.
Agradeço pelo que sou hoje,
pelo que serei,pelo que acho que tenho.
Tenho um barco com um ''forte'' potencial.










segunda-feira, 23 de maio de 2016

ENCRUZILHADA(CROSSROAD)







Palavras ao vento.
Palavras com objetivo,
espalhadas pelo vento.
Pelo seu olhar,pude sentir..
Não consigo acreditar,
na tamanha solidão em
minhas palavras.

É como se o barco sempre estivesse
no fundo e,nunca emergido.
Sempre estive nessa encruzilhada e,
ninguém nunca olhou para trás.

Coração vazio e persistente.
Meio que,sei lá.
Eles vem e vão,
vão e vem,
em vão,
as vezes em desdém.
Qual é o problema amigo?








segunda-feira, 16 de maio de 2016

AGRADEÇO AO PAU-BRASIL(THANK YOU PAU-BRASIL)









Povo sublime,
feliz e sapateante.
Agradece a mãe que,
fornece o verde brilhante.
Olha o mar e suas fases,
abriga materiais pós-evoluídos.

Mais evoluídos do que,
nossas lanças e moradias.
Não mais do que nosso coração.
Quem é esse povo que,
ignorantemente abriga ganância?

Nós andamos descalços sobre a terra,
eles possuem irrealismos.
Sou da natureza,sou..
Liberdade desconsagrada.

Querem nos impor algo,
como uma semente mas,
nada realmente brota.
O que fazer?
Somos estagnados.
E a liberdade?
O que é liberdade para eles?





Cadê a ordem,cadê o progresso?
Como vamos evoluir sem cultura?
Sem o ardor da nossa querida mãe?
Que,nos fez não para estratificarmos
mas sim,para nos unirmos em uma nação.

Chega de ideológicas utópicas,dogmáticas,
chega de seus adornos gananciosos que,só
prejudicam a saúde da nossa eterna mãe.
Chega de sua ignorância,então.
Chega de seu preconceito pois,cada
cor possue a sua própria beleza.

O mundo apresenta uma beleza proveniente da complexidade á vida. A vida é algo que não pode ser materializado/constado. No mundo,há tentativas em sua explicação. Tentativas inutilizadas pois,não sabemos apreciar sua beleza. Optamos pela vontade de poder,pela aquisição de favores corruptíveis comandados pela ignorância e egoísmo. Optamos pelo uso de utopias que,nos segregam e estratificam ainda mais,com o objetivo de controle. O ser humano precisa sim de compor sua moralidade e êtica mas,não controlado. Pois,devemos nos unir. Aprender gradativamente(acredito ser a melhor forma de aprendizado),nos respeitar,empatizar-se e amarmo-nos.


A luta é com todos!

segunda-feira, 9 de maio de 2016

UMA VEZ,ERA CARVÃO,AGORA,É TINTA(ONCE,IT WAS COAL,NOW,IT'S INK)

bleeding-ground:

Salvador Dalí and Brian Eno, Paris, 1973.





Uma vez,estava debaixo de cobertas.
Hoje,sinto seguro ao deitar-se no chão.
Era o caminho da amada que,despertava-me.
Hoje,já não sei para onde ir,as vezes.

Sinto-me seguro entre a névoa.
Entre martírios intermináveis.
Relações mútuas,
falta de reciprocidade.
A morte é uma roupagem.

Quando terei seus amores de volta?
Como o pão quente de manhã,
o leite,os beijos,o sol brilhante.
Corríamos como se não houvesse outrora.

Hoje,sinto vontade de voar fisicamente.
Mas,sei os limites do universo,
então,voo espiritualmente.
As vezes,o ninho é nefasto,
sinto-me solitário.

Todos foram embora.
Encararam seus medos.
Medo da tempestade.
Voarei e,bem alto.







20aliens:

ARGENTINA. Lago Viedma. Ice blocks.1978.Rene Burri

summerlilac:

The Anatomist, 1869 - Gabriel von Max







segunda-feira, 2 de maio de 2016

CORDÃO(RIBBON)

danathur:

Wazir Khan Mosque. Lahore, Pakistan






Uma nova criação.
Nascendo para o mundo.
Luz que arde.
Penetrando o universo.
Uma nova história.
Um novo caminho,
Empreitado pelo tempo.

Mãe Gaia.
Você estava lá.
Entre os meios.
Entre os medos
Entre a chuva.
Entre a lua.

Olhares que se perdiam.
 Solidão ingrime.
Não reconhecia as brincadeiras.
Costumava ter vastas névoas de manhã.
Cachorros,gatos, cavalos, pássaros,
liberdade incerta.

Hoje faço parte da selva.
Tem muito a ser explorado.
De canto em canto.
Escolhas entrelaçadas,
como a doçura no olhar de mamãe
ao descosturar o fim de tarde.










Não é crescer.
Ser.
Somos muitas coisas,
das quais sabemos poucas.