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segunda-feira, 6 de junho de 2016

JANELA ABERTA(AN OPEN WINDOW)





Peter Gronquist

O fogo ardia,o vento soprava.
Era a vontade de voar,esperar a maré abaixar.
Era o barulho das crianças afora,
suas mantras na espera de uso
mas,não era o tempo,eram os limites.

Observo suas faces resplandecentes,
ingênuas e vulneráveis,
o vento sempre a favor,enquanto
hoje reconheço a fraqueza das asas.
Hoje sei pousar e repousar.
Mas,ainda o manto á espreita.

Oh,dona do meu ser,
tenho medo de sair do ninho,
medo de viver caindo,
medo de voltar a engatinhar.
Medo de não ter você ao meu lado.
Medo de nenhuma mão ser estendida.

Você me apresentou á divindades
mas,reconheci e reconheço
seus atrozes materialísticos.
Sou uma alma,não tenho uma.










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